sábado, 20 de fevereiro de 2010

Brasil Uruguai

Uruguai março de 2010

Saida dia 02 de Março de 2010 Trikers saida de Ribeirão Preto e São Paulo Encontro do Grupo em União da Vitoria PR Percursos e distancias: Dia 02/03 Ribeirão Preto-SP/União da Vitória-PR ...........837Km Dia 02/03 São Paulo-SP/União da Vitória-PR.................647Km Dia 03/03 União da Vitoria-PR/ChapecóSC..................244,93Km Dia 04/03 Chapecó SC/Santana do LivramentoRS...........761Km Dia 05/03 Santana do Livramento-RS/Trinidad-UR.........395Km Dia 06/03 Trinidad Dia 07/03 Trinidad-UR/Montevideo-UR.......................180Km Dia 08/03 Montevideu-UR/Punta del Este-UR/Chui-RS Dia 09/03 Montevideu-UR/Punta del Este-UR/Chui-RS.....340Km Dia 10/03 Chui-RS/Rio Grande-RS..............................262Km Dia 11/03 Rio Grande-RS/Osório-RS pela BR 101.............352Km Dia 12/03 Osório-RS/Torres-RS...............................95Km Dia 13/03 Torres-RS/Lages-SC Dia 14/03 Torres-RS/Lages-SC...............................378Km Dia 15/03 Lages-SC/Rio Negro-PR............................252Km Dia 16/03 Rio Negro-PR/Ribeirão Preto-SP.................815Km Dia 16/03 Rio Negro-PR/São Paulo-SP...................... 513Km Ribeirão Preto/Ourinhos/343,96 Km Ourinhos/União da Vitória 493,88 Km = 837,84 São Paulo/ União da Vitoria 647,84 Km União da Vitória é um município do estado do Paraná. Sua população estimada em 2006 era de 70.352 habitantes. Criado através da Lei Estadual nº 744 de 11 de março de 1908 e instalado em 15 de março do mesmo ano foi desmembrado de Palmas. A cidade conta com muitas lendas, muitas delas com origem na Guerra do Contestado. Uma das mais famosas é a do profeta João Maria que preconizou as enchentes... União da Vitória/Chapecó - 244,93 Km O município de Chapecó possui 182.994 habitantes, sendo a cidade pólo desta região do estado, onde existem cerca de 200 municípios, que juntos somam mais de 2 milhões de habitantes, nesta região do estado estão também as sedes das principais empresas processadoras e exportadoras de carnes de suínos, aves e derivados da Améria Latina. Seu parque industrial é diversificado, sendo que os setores que mais se destacam o metal-mecânico (que vem se especializando na produção de equipamentos para frigoríficos), o de plásticos e embalagens, transportes, móveis , bebidas, softwares e biotecnologia. A construção civil e o comércio são também importantes fonte de renda. A região tem grandes perspectivas derivadas da posição central no Mercosul, do alto potencial e da disponibilidade de energia elétrica, das condições favoráveis para a produção agropecuária, dentre outros fatores. Chapecó/Santana do Livramento 761,98 Km lado esquerdo Brasil- lado direito Uruguai Santana do Livramento situa-se na fronteira do Brasil com o Uruguai; do outro lado da divisa seca (uma rua urbana) situa-se Rivera. É um dos municípios mais antigos, históricos e de maior em extensão territorial do RS.

A atividade principal é a pecuária (ovina e bovina) com produção de carne para os principais frigoríficos do Estado, seguida pela agricultura (arroz e soja) bem como a fruticultura, com ênfase na produção de pêras, pêssegos, uvas viníferas e de mesa (em início), ameixas, morangos, melancia (exportando toneladas para São Paulo), mamão, melão, entre outras frutíferas. Há também uma bacia leiteira que tem o potencial de atingir um mínimo de 2 milhões de litros por mês, dada a qualidade dos rebanhos, Jersey e Holandês, sobretudo.

Livramento registra mais de 100 quilômetros de faixa de fronteira seca - divisa com o Uruguai.

Santana do LivramentoRS/TrinidadUR 395 Km

Trinidad/ Montevideu 180 Km Montevideu/Punta del Este/Chui- 340 Km

O Turismo é uma das atividades econômicas mais importantes de Montevidéu.

Os vestígios do passado histórico da capital são alguns dos maiores atrativos turísticos. A Praça da Independencia, a mais importante do país, possui ainda um dos portões da antiga muralha que cercava a cidade no período colonial.

A cidade tem ainda atrações como teatros, muitas lojas, centro comercial e edifícios históricos, como a sede do Congresso (Palacio Legislativo) e a Catedral ( Igreja Matriz) e o Teatro Municipal ( Teatro Solís). O Pôr-do-Sol é desfrutado no alto do Cerro onde há um antigo Forte espanhol. Suas casas de jogos e praias atraem quinhentos mil turista por ano, em sua maioria argentinos, rasileiros, paraguaios e chilenos.

A cidade de Punta del Este é reconhecida, entre outras coisas, como um dos mais importantes e exclusivos Balnearios da America do Sul, assim como o ponto de encontro do jet set internacional. Do Chui RS a Rio Grande RS 262,6 Km Chuí é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. É o ponto mais meridional do Brasil, emancipado em 1997 do município de Santa Vitória do Palmar, situado na fronteira com o Uruguai. População: 6.165 habitantes. Sua população é constituída por brasileiros, uruguaios e árabes palestinos, estes últimos muito ligados ao comércio. A economia baseia-se no comércio de fronteira, sendo a venda de produtos alimentícios e de vestuário aos uruguaios nos supermercados e lojas suas principais fontes. Rio Grande RS a Osório RS 352,91 Km pela BR 101

Rio Grande e São José do Norte

Rio Grande, é a cidade mais antiga da colonização portuguesa do RS, tendo sido por muito tempo a capital do estado.

Está situada no extremo sul do estado do Rio Grande do Sul, entre a Lagoa Mirim, a Lagoa dos Patos (a maior laguna do Brasil) e o Oceano Atlântico.

São José do Norte

Localizado entre o Oceano Atlântico e a Laguna dos Patos, São José do Norte com 1.108 Km2 de área e cerca de 30 mil habitantes, é um Município plano, baixo e estreito, com terras férteis, ótimas pastagens, lagoas tranqüilas, reboleiras de matas nativas e uma grande extensão de florestas emolduradas por 110km de litoral oceânico e outros tantos de costa lacustre. Em São José do Norte termina a BR 101 que tem inicio no Rio Grande do Norte no farol do cotovelo em Touros e percorre toda costa brasileira em seus 4.542 Km Osório RS a Torres RS- 95,1 Km Osório, com seus 40.000 habitantes, está a 100 km da capital Porto Alegre e tem como data de emancipação 16 de dezembro de 1857. Em poucos instantes, se vai da Mata Atlântica preservada, passa por um complexo de lagoas interligadas e se chega ao mar. Osório possui flora exuberante, animais de várias espécies, cascatas. A cidade é berço de uma cultura diversificada, principalmente a açoriana, de paisagens naturais, belas lagoas, serra e mar. De Torres RS a Lages SC passando por Crisciuma, Treviso, Barro Branco, Guata, Bom Jardim da Serra, isso subindo pela Serra do Rio do Rastro indo em direção de Cruzeiro, São Joaquim, Pericó, Indios e Lages, 378,61 Km Torres RS - Torre Norte: conhecido por Morro do Farol devido a construção do primeiro farol em 1911, que objetivava a sinalização de terra aos navegantes. Local ideal para se avistar as belezas naturais da cidade. Lá, podemos ver todas as praias, as torres, a Lagoa do Violão, as serras, as dunas e a Ilha dos Lobos. Uma imagem que realmente impressiona pela sua beleza é, sem dúvida alguma, a Serra do Rio do Rastro em Santa Catarina. Principalmente quando ela é vista de cima para baixo. Ligação entre o Litoral e o Planalto Serrano, a SC-438 desce em curvas sinuosas de uma altitude de 1467 metros até o nível do mar. Uma obra rodoviária excepcional que se tornou uma das atrações mais visitadas em toda a região. Com um maravilhoso e inesquecível visual Panorâmico, a Serra do Rio do Rastro é um dos orgulhos turísticos de Santa Catarina. Ela é percorrida em 15 KM de muita emoção. Na parte da manhã a visibilidade é sempre melhor. Se você tiver sorte, nos meses de junho a agosto, poderá encontrar neve em várias paisagens da Serra, que fica muito próxima de São Joaquim, a cidade de inverno mais conhecida em toda a região. Com cenário tipicamente europeu, localizada no estado de Santa Catarina e à 1360 metros de altitude, São Joaquim é considerada a cidade mais fria do Brasil. No inverno termômetros da cidade chegam a marcar 15ºC negativo e tem sido constante nevar durante o inverno na cidade. São Joaquim, grande produtora de maçã, promove a cada dois anos a Festa Nacional da Maçã, atraindo milhares de turistas. Destaque também para o Parque Nacional de São Joaquim, a beleza da Serra do Rio do Rastro, os campos e as araucárias, que se sobressaem entre cachoeiras, vales e rios com corredeiras. Próximo ao perímetro urbano de São Joaquim uma parada se faz obrigatória, “no mirante” de onde se avista grande parte da região, destacando-se os campos divididos por taipas (muros de pedras). Lages a Rio Negro 252,85 Km. Rio Negro PR e Mafra SC Rio Negro é um municipio situado na região suleste do estado do Parana. Constituindo núcleo único, a cidade de Mafra tem sua história estreitamente vinculada á cidade de Rio Negro - Paraná. A região onde se desenvolveu a comunidade de Mafra é altamente rica em reservas florestais, principalmente de pinheiro-araucária, erva-mate e outras espécies, que passou a representar por muitos anos sua principal atividade, da extração florestal, que permitiu o assentamento dos primeiros colonos, que mais tarde passariam a desenvolver as atividades da agropecuária de subsistência.

Mafra é considerada cidade pólo do Planalto Norte Catarinense. Colonizada por diversos povos destacamos: Alemães, Poloneses, Ucranianos, Bucovinos, Italianos.

Rio Negro/Ourinhos 470,29Km Ourinhos Ribeirão Preto 345,27 Km= 815,56Km

Rio Negro a São Paulo 513,2 Km

Fim da Viagem Chegada em Ribeirão Preto ou São Paulo para os Trikers RP uns....... chopp no Pinguim

Serra do Rio do Rastro - Santa Catarina - BR

Juntamente com a Serra do Corvo Branco (pouco mais ao Norte, entre Urubici e Grão Pará), a fantástica Serra do Rio do Rastro, tem as estradas mais sinuosas e íngremes do Brasil. O espetáculo que se descortina desde o mirante, com cerca de 1460 m de altitude é de uma beleza cênica inigualável. Pertence ao município catarinense de Lauro Müller( no sentido do litoral, já na baixada litorânea), perto do de Bom Jardim da Serra (este a Oeste da serra), que tem uma das mais belas denominações de um município brasileiro. Não cometa o erro geográfico frequente de achar que a área da Serra do Rio do Rastro é do município de Bom Jardim da Serra ( tal como a Serra do Corvo Branco que não está em Urubici, mas sim no de Grão Pará).Mas não estará de todo modo errado aqui, pois as porções planas e mais altas, são de Bom Jardim da Serra e as encostas, do de Lauro Müller. São cerca de 12 km em subidas e descidas, de deixar todos sem folego e com as pernas bambas (outras coisas também) numa estrada repleta de história, num dos raros acessos rodoviários cortando a Serra Geral, entre o litoral e a serra catarinense( sentido L-W), caminho de muitas tropas cargueiras no passado, onde os muares provavelmente escolheram os primeiros caminhos da passagem, um “passo” lhe essa denominação lhe dá uma melhor idéia da Serra do Rio do Rastro. Escolha de caminhos mais seguros é tipicos desses animais dotados de inteligencia e conhecimento de áreas de precipícios, transportando no passado produtos pecuários (da serra, charques, lãs, queijos e do litoral sal e diversos produtos tais como frutas, tecidos, remédios, documentos,etc), numa subida extenuante, num ambiente sempre frio, úmido e ventoso, quando em certas ocasiões, provocou grande mortalidade dos valentes animais de carga por fadiga, choques térmicos,oscilações rápidas de um microclima dinâmico e severo como poucos. Posteriormente, a rodovia foi concretada na década de 80 devido a inclinação e fortes curvas, que não permitiram o uso de máquinas asfaltadoras nessa estrada que muito se reza e que se você estiver descendo, lamentará não ter comprado mais fraldas lá em Bom Jardim da Serra. Subindo então, dobre a atenção, pois a gravidade favorece quem desce. Fique tranquilo que raros são os acidentes por aqui, pois manter sempre a máxima atenção, mesmo o mais veterano dos motoristas sempre põe em prátic. Lembre-se que o local é por demais belo para lembranças trágicas. Mantenha-se atento e saia da mesma forma que entrou nessa estupenda estrada, mas com a alma cheia de belíssimas imagens e o coração já sentindo saudades antes mesmo de terminar a passagem. Visitar a Serra Catarinense e não conhecer esse "perau" ( termo sulino para abismos)é ir até Roma e não ver o Papa ou ao Rio sem ver a praia. O turismo ainda espera melhores condições da infra-estrutura regional (pólo na cidade de Lages) para finalmente, fazer jus a excepcional beleza das escarpas da Serra Geral, cicatriz da separação entre os continentes africano e sulamericano. Observe também nas serras catarinenses a presença que praticamente define do ponto de vista botânico as grandes escarpas da face Leste do planalto catarinense, a presença de um fóssil vivo, planta originária dos Andes (migração em tempos remotos), possivelmente a maior folha da vegetaçao brasileira, a Gunera manicata, urtigão, que adora um precipício, juntamente com uma pequena planta de flores predominantemente vermelhas, as Sinningias, abundantes na subida,conhecidas como “Rainhas dos Abismos”. Em todos os meses do ano, tome extremo cuidado com a presença de gelo na pista, pois como a área é rica em água, muitas vezes pequenas nascentes cortam a rodovia e você está distraído com a paisagem e ainda não tem experiencia em dirigir sobre a rainha das superfícies naturais , extremamente lisa. É comum durante as fortes ondas de frio, ter parte da estrada, como uma grande língua , quando a água atravessa a estrada e que praticamente todo o dia permanece congelada. Todo cuidado e pouco, principalmente se é a sua primeira passagem. Não se assuste, pois no outro sentido, pode ser que o motorista, neófito na area como você, se assuste mais ainda.Não pise no freio em hipótese alguma. Finalmente, pare no topo como todo turista, no mirante e agradeça aos deuses por estar aqui. Se subiu com o carro fechado e climatizado, não seja rabugento e fuja do lugar comum, não reclamando do frio, do vento e se alguem de sua família indagar que aroma é esse, responda que é ar puro. É algo por demais singular, sentir o ar puro que sobe os vales do Rio do Rastro. Mas cuidado por onde pisa. Como o ar é puro, não produza outros aromas, principalmente na época de sapecadas de pinhões, na festa nacional em Lages. Se der tempo entre os disparos da máquna fotográfica e encentivo para a sogra se aproximar um pouco mais desse tal de “perau”, mude um pouco o seu olhar para a incrível paisagem aberta a sua frente e perceberá que a serra toda é uma sucessão de vários derrames vulcânicos (como um grande sanduiche de pão de forma, cada qual com suas caracteriísticas distintas, tais como idade geocronológicas ( em torno de 130 milhões de anos), tipos de rochas, espessura, tonalidades, etc. São facilmente observáveis pela vegetação, que preferencialmente se desenvolveu entre os contatos, área mais vulnerável ao intemperismo e propícia a formação de solos, além da origem das nascentes de água. A flora da região, que nas porções de serra acima, como os sulistas gostam de chamar os campos naturais, há o domínio da vegetação gramíneo-lenhosa (savanas), que luta uma guerra em silencio, com a exuberante e tão bela quanto, a Floresta Ombrófila Mista- Alto Montana, mais conhecida carinhosamente de Mata das Araucárias, onde as porções mais inclinadas e solos mais pronunciados, são domínio das matas. E lá no topo, nas “planuras” é terra da gramíneas, ciperáceas, compostas, orquídeas e milhares de espécies, atualmente tão vulneráveis, já que os campos e a rica cultura associada a esse bioma, desaparecem como as boas recordações da vida.O embate da vegetação é resultado das mudanças climáticas desde a última grande glaciação, à cerca de 11.500 anos antes do presente, mas que você sabe que a origem da Mata Atlâtica é de milhares de anos. O rio do Rastro- não queira conhecê-lo diretamente- bem entendido, está escondido e como não poderia deixar de ser, tão belo como a escarpa da qual se origina.Escute o movimento da água e guarde o som por vários anos, pois em algum momento, será o seu melhor remédio. A serra recebe o nome do rio que escavou pacientemente os extensos derrames de lavas vulcânicas, uma das consequencias da separacao do grande continente de Gondwana, que ligava essencialmente a America do Sul, com a África e Antártica/Austrália, quando da abertura do Oceano Atlântico. Em Alguns trechos, você não saberá se um veículo está subindo ou descendo.Todavia, prepare-se se for um ônibus ou caminhão. Massa por massa, embora você tenha exagerado na culinária gaúcha-catarinense, lembre-se que ele e um pouco maior que você. Voltando a Serra do Rio do Rastro (também nome de uma unidade geólogica da Bacia Sedimentar do Paraná), um dos fenomenos mais característicos dessa escarpa, são as correntes atmosféricas martimas, que ascendendo a serra, resfriam-se, pois carregadas de umidade, condensam-se, num fenoômeno que o povo serrano chama de “viração” da serra. Isso ocorre, preferencialmente no meio da manhã e a tarde, dependendo das correntes atmosfericas (temperatura, direção dos ventos) e que praticamente ocorrem todos os dias em determinadas épocas do ano. Informe-se com a população regional sobre o melhor horário para visitar a Serra do Rio do Rastro, onde no inverno é de se perder de vista. Insisto, que escolha o melhor horário para a visita. Caso contrário, poderá dizer lá na sua casa que passeiou dentro de uma nuvem na Serra do Rio do Rastro. Nos últimos anos, através de uma torre de energia eólica, toda a estrada em seu trajeto da serra, está iluminada, produzindo belíssimas imagens de brumas lutando com as luzes. A Serra do Rio do Rastro e a rodovia que corta essa dadiva divina, e um daqueles locais que devemos conhecer obrigatoriamente, antes de buscarmos outros paradouros celestes ou aqueles bem mais aquecido A Serra do Rio do Rastro acha-se ligada a muitos aspectos históricos, econômicos e turísticos da região de Orleans - Lauro Müller, onde o nome de diversos de seus topônimos tornou-se bastante familiar aos geólogos brasileiros, por terem passado a designar unidades estratigráficas de ampla distribuição na Bacia do Paraná, como a própria Formação Rio do Rasto, e os topônimos dos rios Bonito e Passa Dois, as localidades de Guatá e Palermo, além de outras designações como Tubarão e Estrada Nova. A estrada que percorre a Serra é um trecho da rodovia SC-438, que, partindo de Tubarão, próximo ao litoral de Santa Catarina, e passando por Orleans, Lauro Müller, Bom Jardim da Serra e São Joaquim, chega até Lages, no planalto catarinense. A relação da região com o setor mineral brasileiro data de 1841, quando a presença de carvão de pedra foi constatada por técnicos e cientistas brasileiros e estrangeiros em missão do Governo Imperial Brasileiro. Em 1903, o então Governador Vidal Ramos inaugura uma estrada que partindo da atual localidade de Lauro Müller, permite o acesso até São Joaquim e Lages (a "Estrada Nova").